segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Gambá-de-orelha-branca

Conhecido também como saruê, ele tem pêlos longos e grossos, possui a coloração preta, com as extremidades brancas que dão o aspecto de acinzentado ou grisalho. Sua cabeça é grande com uma listra negra ao centro que quase chega ao focinho alongado e rosado, seu ventre tem uma cor clara e como o próprio nome popular já descreve, essa espécie tem orelhas brancas.

Seu habitat é o Cerrado e o Pantanal. Costuma se refugiar em ocos de árvores, matas e também é encontrado com frequência em áreas abertas e mesmo em áreas urbanas. É uma espécie de hábito noturno e para se defender exala um odor forte e pouco agradável ao olfato.

É onívoro, ou seja, come de tudo e em locais urbanos pode alimentar-se de aves domésticas como galinhas e de resíduos sólidos orgânicos.

A fêmea tem 13 mamas, sua gestação dura 12 a 14 dias e produz de quatro a doze filhotes.

No Cerrado pode ser encontrado em áreas de mata ciliar, mata seca, cerradão, sendo muito comum em áreas urbanas e em pequenas matinhas em torno de nascentes, podendo inclusive se reproduzir nos quintais das residências. Por se encontrar em áreas urbanas e conviver tão próximo à população, sua maior ameaça é justamente ser morto pelo homem.

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Pata-de-vaca é empregada na arborização urbana

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A pata de vaca pode chegar a seis metros de altura, tem copa frondosa, bonita e que, em determinada época do ano, lança flores brancas ou rosas que são muito parecidas com orquídeas.

A pata-de-vaca possui várias espécies distribuídas em quase todo território brasileiro e muitas delas são muito parecidas entre si. O que caracteriza as plantas deste gênero é o formato de suas folhas, que se parece muito com uma pata ou unha de vaca. Se por uma lado esta característica torna fácil a identificação destas plantas, por outro gera uma confusão enorme, pois para a população todas estas espécies recebem o mesmo nome popular "pata-de-vaca", mas a composição química e consequentemente suas ações terapêuticas não são as mesmas, podendo levar a resultados frustrantes no tratamento.

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Já foi muito estudada por pesquisadores e o que foi confirmado é sua ação para o controle da diabetes. Não se conhece muito bem como é a ação desta planta em nível fisiológico, mas o pouco que já se conhece permite colocá-la como um grande medicamento da flora brasileira.

Um grave problema que poderia acontecer seria a troca de plantas, ou seja, a pessoa utilizar a pata-de-vaca empregada na arborização urbana pensando que é a espécie medicinal.

Importante é que as pessoas não abandonem seu tratamento convencional da diabetes e passe a usar a pata-de-vaca de uma forma descontrolada, pois isso pode levar a problemas. É necessário conversar com o médico para ver se há possibilidade de complementar o tratamento convencional com o caseiro.

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Por dentro das comunidades tradicionais do Cerrado

Fala Cerrado conta as origens dos povos geraizeiros, como são conhecidas as comunidades tradicionais do Cerrado

IMG_7891 Foto: Virgília Vieira

Os Geraizeiros são povos que se localizam no bioma cerrado. O nome vem da denominação gerais, ou seja, planaltos, encostas e vales das regiões de cerrado. Em sua maioria são indígenas, quilombolas, ribeirinhos, sertanejos e vazanteiros. O processo de urbanização e a produção agropecuária, notadamente após o desenvolvimento de tecnologias de produção em larga escala, vêm transformando rapidamente as paisagens do bioma Cerrado. A situação do bioma e de suas populações mostra-se um grande e complicado conjunto de interações, interesses, desafios e possibilidades.

Gerar renda e demonstrar a viabilidade do desenvolvimento sustentável no Cerrado são desafios que podem funcionar, aliando o conhecimento das comunidades tradicionais que habitam o Cerrado há séculos, às tecnologias disponíveis atualmente, voltadas para as demandas socioambientais reais. O Fala Cerrado entrevistou Martin Mayer, da Agência 10envolvimento, que revela como vivem essas comunidades.

Ouça ainda o Fique por dentro, que tenta desvendar as etiquetas das roupas na hora lavar as peça. Na Seção Cerrado conheça a pata-de-vaca, usada em arborização e também a espécie medicinal e nas Dicas de Sustentabilidade, três indústrias de designe coreanas desenvolveram um tipo de saco especial que armazena alimentos e pode ser utilizado pra purificar água nos países pobres e sem água tratada.

Tema: Comunidades tradicionais do Cerrado

Exibição: 25/09/2010

Entrevista: Martin Mayer, Agência 10envolvimento

Realização: Instituto Bioeste

Link: http://www.4shared.com/audio/dlo4Mv5t/PROGRAMA_SOBRE_COMUNIDADES_TRA.html

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bioeste promove debate acerca da sustentabilidade no agronegócio

Serão 11 palestras, que debatem temas como mercado de carbono, remuneração pela produção de água, e fiscalização ambiental de propriedades rurais. Organização pretende reunir cerca de 150 pessoas

Barreiras, 22 de setembro de 2010 - Como uma forma de mobilizar os profissionais da cadeia do agronegócio a se preocuparem com a biodiversidade do cerrado da região, o Instituto Bioeste promove no dia 21 de outubro mais uma edição do Seminário de Sustentabilidade Ambiental no  Agronegócio do Oeste da Bahia, no auditório do Hotel Solar Rio de Pedras, em Luis Eduardo Magalhães. A organização espera 150 pessoas, dentre produtores rurais, engenheiros agrônomos, e florestais, biólogos, e estudantes em geral.

Ancorado nos eixos temáticos – sustentabilidade, pagamento por serviços ambientais, regularização e adequação ambiental – o evento vai trazer 11 palestrantes à região para debater os impactos e as soluções do agronegócio no meio ambiente. Dentre os nomes já confirmados estão: Valmir Ortega, diretor do programa cerrado pantanal da Conservação Internacional Brasil, Daniela Mariuzzo, gerente de responsabilidade socioambiental do Rabobank, e Rodrigo Nogueira, gerente de sustentabilidade do Banco do Brasil.

O organizador do evento, Benito Fernandez Mera, afirma que o seminário pretende nesta edição consolidar a conservação da biodiversidade junto aos produtores e à cadeia do agronegócio da região. “É uma necessidade de mercado que a própria cadeia do agronegócio reformule as suas estratégias de atuação, e comecem a perceber a conservação do cerrado como importante para o próprio negócio”, afirma.

Serviço:

Evento: II Seminário de Sustentabilidade no Agronegócio do Oeste da Bahia

Data: 21 de outubro de 2010

Local: Auditório do Hotel Solar Rio de Pedras – Luis Eduardo Magalhães

Informações e inscrições: www.bioeste.org.br ou (77) 3611 7173

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     Foto: Claudio Foleto

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Entenda do que se trata a PEC – Cerrado e Caatinga

Programa Fala Cerrado traz as discussões que envolvem esse Projeto de Emenda à Constituição

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                                                                                                                                                         Foto: Adriano Gambarini

O Cerrado, considerado a savana com a flora mais rica no mundo, estão cerca de 5% de toda a biodiversidade do planeta. O segundo maior bioma do Brasil tem também grande importância social, pois muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, comunidades quilombolas e povos tradicionais que, juntos, detêm conhecimento de sua biodiversidade. A Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, ocupa cerca de 11% do território do país. De todas as regiões semi-áridas do planeta, é a mais rica em biodiversidade, com muitas espécies endêmicas. Além disso, tem grande potencial para o uso sustentável da sua biodiversidade.

Os biomas Cerrado e Caatinga podem se tornar patrimônio nacional. A emenda à Constituição conhecida como PEC Cerrado e Caatinga, poderá conferir o título aos dois biomas, bem como assegurar que a utilização dos mesmos seja feita dentro de condições que assegurem a preservação de seus ecossistemas e recursos naturais. As duas regiões compõem aproximadamente 1/3 do território nacional.

O Fala Cerrado entrevistou o professor da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Júlio Rocha, para esclarecer sobre a PEC – Cerrado e Caatinga, também como esta o processo de aprovação. O programa traz ainda Dicas de Sustentabilidade para economizar água nas residências, os malefícios para quem fuma socialmente no Fique por Dentro. Na Seção Cerrado, conheça a paca. Confira!

Tema: PEC – Cerrado e Caatinga

Exibição: 18/09/2010

Entrevista: Júlio Rocha, professor da Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Realização: Instituto Bioeste

Link: http://www.4shared.com/audio/OGUYCPCr/PROGRAMA_SOBRE_PEC_CERRADO_E_C.html

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Conheça uma forma rápida e prática de economizar água em casa

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Você sabe se suas torneiras têm arejador? Um arejador é um acessório para torneiras e chuveiros que tem a função de misturar ar à água, dando a sensação de maior volume. Assim, quanto maior a pressão, maior será a economia de água, que pode ser de 25% a 50%.

Dados do relatório do Instituto Socioambiental (ISA) mostram que, diariamente, as capitais brasileiras, juntas, desperdiçam cerca de 2,5 milhões de litros de água, o que equivale ao abastecimento de 38 milhões de pessoas. Um dos principais motivos dessa perda deve-se ao consumo doméstico, que, atualmente, demanda mais de 140 litros per capita, aproximadamente 30 litros acima do recomendado pela ONU. Torneiras tradicionais chegam a liberar 20 litros por minuto.

Se suas torneiras não tem arejadores, dependendo do modelo e marca de torneiras que você tenha, não é necessário trocar de torneira. É possível simplesmente incluir um arejador independente. Para instalar os equipamentos, dispense o encanador. Basta rosquear os arejadores nos bicos das torneiras e pronto. Mas atenção, os dois produtos devem ser da mesma marca ou serem compatíveis. Basta procurar em casas de materiais de construção ou lojas de louças sanitárias.

 

arejador Arejador

                                              

 

 

 

                                                                                                   torneira com arejador

Torneira com arejador

Fala Cerrado traz um resumo das atividades do VI Seminário do Cerrado

Palestras e mesas-redondas, temas do VI Seminário do Cerrado, nas ondas do rádio por meio do programa Fala Cerrado a todos que não puderam comparecer ao evento

Nos dias 08 e 09 de setembro no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, foram realizadas palestras e mesas-redondas sobre a biodiversidade do Cerrado, no VI Seminário do Cerrado, promovido numa parceria entre o Instituto Bioeste, Agência 10envolvimento, Secretaria Municipal de Educação de Barreiras e Universidade Estadual da Bahia – UNEB.

Dentre os temas debatidos estava a PEC Cerrado e Caatinga, para tornar esses biomas patrimônio nacional, Artesanato Sustentável, Desenvolvimento Agrícola e Populações Tradicionais do Cerrado, Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais, também sobre Saneamento in situ e o Aquífero Urucuia. No dia 10, sexta-feira, foi a vez dos mini-cursos no campus IX da UNEB e o encerramento foi na Praça Castro Alves o dia todo de sábado, com programação artística e cultural.

O Fala Cerrado desta semana traz trechos das entrevistas feitas durante o evento e que serão posteriormente tratadas com mais detalhes em outros programas, diante da importância de cada um deles. O programa traz ainda Dicas de Sustentabilidade para economizar água nas residências, os malefícios para quem fuma socialmente no Fique por Dentro. Na Seção Cerrado, conheça a paca. Confira!

Tema: Resumão do VI Seminário do Cerrado

Exibição: 11/09/2010

Entrevista: Palestrantes do VI Seminário do Cerrado

Realização: Instituto Bioeste

Link: http://www.4shared.com/audio/Rn89t3rV/PROGRAMA_SOBRE_RESUMO_DO_VI_SE.html

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Educação Ambiental nas escolas do município

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Imagens: Luciana Roque

 

Foi protocolada pelo vereador Daniel Fernandes, conhecido como Bispo Daniel, o projeto de Lei de Educação Ambiental em Barreiras-BA.

O projeto de lei foi elaborado pelo Instituto Bioeste e encaminhado para o presidente da Comisão de Meio Ambiente, Daniel Elias Fernandes.

O projeto segue a partir de agora para apreciação das Comissões de Constituição, Justiça e Redação Final,   Direitos Humanos e Defesa do consumidor, Meio Ambiente, e por fim Educação e Saúde.

Exposição fotográfica: A recriação do olhar sobre o Cerrado baiano estreia em Salvador

De 14 a 18 de setembro os soteropolitanos poderão conferir as belezas e principais ameaças ao Cerrado do oeste baiano

                                                                                                                                                 Imagens: Adriano Gambarini

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Mostra itinerante sobre o Cerrado do extremo oeste da Bahia terá início pela capital baiana, entre os dias 14 e 18 de setembro. A exposição fotográfica: A recriação do olhar sobre o Cerrado baiano estará na Praça Castro Alves e depois seguirá para Camaçari. A partir do dia 06 de outubro chegará ao oeste da Bahia iniciando por Barreiras, depois seguidamente: São Desidério, Luis Eduardo, Santa Rita e Formosa, para depois seguir viagem até São Paulo.

Em entrevista ao Fala Cerrado, o jornalista e curador da exposição, Hebert Regis, revela como surgiu a ideia dessa exposição, de quem são as imagens que estarão expostas e muito mais sobre o projeto.

E ainda o Fique por Dentro traz a cidade de Paratinga e a Seção Cerrado fala do saboroso cajuí. Nas Dicas de Sustentabilidade, um acessório que esta invadindo as ruas dos grandes centros, as ecobags.

Tema: Abertura da Exposição Fotográfica

Entrevista: Hebert Regis, coordenador de Comunicação do Bioeste e curador da mostra fotográfica

Data: 04/09/10

Link: http://www.4shared.com/audio/WLkyIgpJ/PROGRAMA_SOBRE_ABERTURA_DA_EXP.html