quinta-feira, 13 de maio de 2010

Peixe de Fora, Peixe de Dentro e Trilha


Cinco horas da manhã de sábado, os participantes da oficina de fotografia partiramm de Barreiras em cinco carros em direção a Formosa do Rio Preto. Após uma hora e meia de viagem, pararam para tomar o café da manhã, deixaram as bagagens na pousada e seguiram viagem, agora em estrada de chão até a comunidade do Peixe de Fora. São 42 quilômetros que levaram uma hora e meia do tempo da caravana.


Ao chegarem à comunidade, foram direto para as margens do rio Preto. Lá encontraram donas de casa lavando louça, o brilho das panelas de alumínio encantou os visitantes.
Muitos flashes de belezas naturais depois, todos foram percorrer as ruas da comunidade, em todas as portas e janelas das casas, havia flores penduradas revelando uma população supersticiosa e agarrada às tradições. Era primeiro de maio, as flores na entrada das residências era para que o mal não entrasse no primeiro dia do mês.


Moradores hospitaleiros receberam a equipe e responderam sem resistência às indagações dos curiosos. A vida de aventura pelo mundo a fora do fotógrafo/professor foi motivo de estranhamento para uma senhora de 97anos, o que causou gargalhadas entre todos.
Uma hora da tarde, hora do almoço, todos se encaminharam até a fazenda Ingazeira, onde foi servida a refeição. A varanda ao redor da casa era um convite para o descanso, outros preferiram se refrescar nas águas cristalinas do rio Preto. Encerrado o intervalo, recomeçaram as atividades, o grupo foi dividido em dois, um seguiu até a comunidade de Peixe de Dentro e o outro percorreu uma trilha próxima à sede da fazenda.


A essa altura, todos os participantes já se conheciam pelo nome, trocavam dicas de enquadramentos, um fazia brincadeira com o outro e as afinidades afloravam. Ao anoitecer, os grupos se juntaram novamente e partiram de volta para Formosa ansiosos por banho e comida. Na pousada, a divisão dos quartos foi feita sem problemas, dois em cada quarto.

Todos limpos e saciados chegou o momento de transferir e analisar as fotos, lá fora na área de lazer da pousada, acontecia uma festa à fantasia, mas o interesse de todos estava na projeção das imagens que foi até às duas horas da manhã. Após as análises fotográficas, a maioria foi dormir, enquanto alguns ainda resistentes foram para a festa. (Luciana Roque/Instituto Bioeste)

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