quinta-feira, 13 de maio de 2010

Assentamento Rio de Ondas II e Fazenda Gatto


Na manhã do dia 30 de abril, às cinco e meia da manhã, professor, alunos, equipe logística a postos sem conseguir viajar, pois aguardavam duas integrantes que não conseguiram chegar no horário determinado, alguns impacientes, mas continuaram aguardando. Após 20 minutos de espera, chegou uma das alunas e o grupo decidiu ganhar a estrada, pois não conseguiram contato com a outra aluna.Na saída da cidade, essa aluna retardatária, alcançou a caravana e conseguiu embarcar e finalmente todos puderam seguir viagem.

Após 90 quilômetros, chegaram a Luis Eduardo Magalhães, pausa para o café da manhã. Retornaram à estrada por mais 33 quilômetros até o Assentamento Rio de Ondas I, onde encontraram o senhor Joaquim que foi o guia no Assentamento II há oito quilômetros de distância do primeiro.

Ao chegarem à comunidade, os moradores se mostraram um tanto curiosos, apesar da timidez momentânea com o grupo munido de câmeras fotográficas de todos os modelos e a equipe logística que fazia também filmagens no local.

Adriano Gambarini tomou a frente e se apresentou aos moradores, apresentou o grupo e explicou o propósito da visita. Passou as instruções e os alunos se separaram em diferentes direções em busca de boas fotos. Foram até a escola e as crianças se aproximaram, fizeram poses e conversaram com o grupo de aspirantes a fotógrafos.

Outros integrantes visitaram as residências, bateram papo com as famílias, fotografaram os moradores, seus bichos de estimação. Numa das casas guardava-se os artesanatos feitos com capim dourado, o que atraiu muitos flashes.

Gambarini se posicionou numa casa e ali conversou com a dona da casa, tomou muitos cafezinhos, lanchou e a todo o momento vinha um aluno para mostrar uma foto bonita, outro com problemas em ajustar a máquina, outro se queixando de dificuldades, já outro empolgado com as conquistas.

Dois carros da equipe se dirigiram até o rio de Ondas e a surpresa de ver tanto lixo jogado às margens e assoreamento, tudo registrado pelas lentes dos participantes da oficina.

O restante do grupo ficou na comunidade fotografando as pessoas e imprimindo na hora para entregar as fotos aos seus donos, o que virava uma festa, principalmente entre a criançada que vibrava a cada impressão.

Uma hora da tarde, retornaram à Luis Eduardo para almoçar e de lá seguiram até a Fazenda Gatto, onde foram recepcionados por um dos proprietários que mostrou a fazenda e os levaram até as estações dos pivôs às margens do rio.

Na estradinha de chão que leva até o rio, a traseira da caminhonete do Bioeste abriu e caiu a mala da filmadora, por sorte estava vazia, a câmera estava dentro do carro, mas o susto foi grande para a equipe logística. No caminho fotografaram a imensa plantação de soja de cor dourada contrastando com o céu azul. Corujas assentadas em cercas observavam a caravana e imediatamente viraram alvos dos frenéticos fotógrafos.

Fim de tarde, retornaram à Barreiras, começava a surgir a parceria entre os integrantes dentro dos carros e Gambarini a contar as primeiras piadas de seu extenso repertório. Ao chegarem à cidade já era noite, hora de transferir as fotos para o computador. O cansaço não permitiu que Adriano analisasse todas as fotos e no dia seguinte, novamente na madrugada, seguiriam para Formosa do Rio Preto.(Luciana Roque/Instituto Bioeste)

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