quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mudanças Climáticas: acordo longe de uma definição

Na área ambiental até o fim do ano as discussões serão realizadas em torno das mudanças climáticas, e o acordo que pode ser fechado no fim do ano em Copenhague, na Dinamarca. As reuniões preliminares – a última aconteceu na última semana em Barcelona - apontam um fracasso das negociações. Os países em desenvolvimento, grupo no qual inclui o Brasil, não aceitam que os mais ricos assumam uma meta menor do que 40% na emissão do CO2.



Dentre os blocos dos países ricos, apenas os europeus se propõem a falar em redução de metas. Mas já bateram o martelo. Não podem fazer esforço maior do que 30%, e só fazer se países em desenvolvimento como China, Índia, África do Sul, e Brasil, também entrarem na lista. Nada mais do que justo. Até porque estes países já vem colaborando fortemente com as emissões. No Brasil, a ministra da Casa Civil Dilma Roussef começa a admitir uma redução de 40% até 2020, antes impensável pelo governo.



A proposta é a seguinte. Reduzir o desmatamento na Amazônia em 80% já garantiria os 20%. E o restante da conta seria distribuído entre a agropecuária e o setor elétrico. A briga entre estes dois setores deve esquentar caso esta meta voluntária seja levada em frente. Veremos a guerra a partir de agora entre os setores, lideradas pelos ministros da agricultura Reinhold Stephanes e minas e energia Edson Lobão. (Hebert Regis/Comunicação Bioeste)

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