Uma estação ecológica tem a missão de preservar as margens do Rio Preto e tem também uma floresta que é um pedaço de Mata Atlântica dentro do cerrado. É uma área de acesso restrito. Era esperado encontrar pelo menos um posto de vigilância. Mas, para surpresa da equipe do Globo Repórter, a funcionária responsável pela administração dá expediente em outro município, bem longe dali. "O escritório da estação funciona em Barreiras, distante 200 quilômetros. Não há guarda-parque", conta a gestora da estação, Balbina Maria de Jesus, que tem apenas um motorista como colega de trabalho.
Em setembro do ano passado, os 4,5 mil hectares da estação por pouco não viraram cinzas. A mata ficou 20 dias em chamas. Quando a brigada de combate a incêndio chegou, o fogo já tinha destruído 60% da estação ecológica. Algumas espécies da vegetação rasteira já recomeçaram a brotar e vão se regenerar. Mas as árvores mais altas morreram. As suspeitas de que teria sido um incêndio criminoso não foram investigadas. "As causas desse incêndio não são conhecidas e provavelmente não serão", diz Balbina Maria de Jesus. (José Raimundo/Globo Repórter)
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